Existem diferentes tipos de terapias alternativas de acordo com as necessidades de cada pessoa, uma vez que cada um é um ser diferente. Portanto, cada tratamento é planejado levando em consideração essas necessidades e os recursos disponíveis nas clinicas de reabilitação.
É essencial alcançar um equilíbrio entre o meio ambiente e os tipos de tratamentos e os problemas e necessidades particulares de cada indivíduo.
Desta forma, será possível que cada pessoa que venha em busca de ajuda para ter sucesso e retornar de forma produtiva na família, no trabalho e na sociedade.
Existem mais chances de o paciente se recuperar se contar com o maior apoio possível. As dificuldades que podem surgir na recuperação são abstinência antecipada do tratamento, a recaída, pensamentos de que já está curado.
Os tratamentos, além da terapia de grupos e dirigidos por alcoólatras recuperados, incluem consulta psiquiátrica médica e diversas técnicas de eficácia comprovada como: as terapias alternativas.
Terapias cognitivas
É usada para tratar diferentes distúrbios psiquiátricos, como ansiedade, depressão e fobias. Tem por objetivo: modificar as crenças e pensamentos errados que os pacientes têm sobre o consumo de álcool.
Na dependência psíquica a pessoa sente uma necessidade urgente de usar drogas e, se elas não conseguem, experimentam uma crise perturbadora e emocional. As sensações que ele obtém ao consumir o levam a procurar drogas novamente.
Terapias de comportamento cognitivo
Elas também são chamados de “terapias de amplo espectro”. Ajuda os pacientes a reconhecer situações de risco, evitá-los e enfrentá-los.
Trata-se de identificar os pensamentos, sentimentos, circunstâncias e estímulos externos relacionados ao consumo de álcool que facilitam a manutenção da doença ou induzem recidivas no futuro.
Terapias motivacionais
Baseiam-se nos princípios da psicologia motivacional, ou seja, que as pessoas só mudam se eles têm motivação suficiente (interna e externa) Nela são mostrados os avanços alcançados.
É comum verificar se a dependência do álcool causa conflitos de casal e situações familiares complicadas, como discussões, sinais de ciúmes, separação, divórcio, violência e agressão.
Por outro lado, a família desempenha um papel importante na iniciação e manutenção desta doença. O relacionamento deteriorado do casal pode manter o consumo de álcool, pois isso pode ter funções adaptativas (como facilitar a expressão de sentimentos ou contato interpessoal). Na abstinência, os conflitos podem persistir e podem precipitar uma recaída.
A terapia procura eliminar ou reduza o consumo de álcool e apoia os esforços que o paciente faz para mudar. Melhorar e modificar o sistema familiar, recuperar relações sociais e resolver conflitos.